Os nossos objectivos...

A aprendizagem por meio da acção e da exploração é conquista, é construção do conhecimento pela própria pessoa. Uma vez adquirido por ela mesma, a apropriação deste conhecimento é mais significativa e nela permanece.
Os princípios psicopedagógicos que norteiam um ambiente estimulante estão interrelacionados e são interdependentes: auto – estima, motivação, aprendizagem e disciplina.

Os nosso objectivo dirige-se: No campo afectivo, em reflectir em como ajudar as crianças/jovens a criar sentimentos positivos em relação a si mesmos. Sentindo-se valiosos e seguros, o êxito estará garantido. No campo cognitivo, enriquecer e ampliar os conhecimentos. Estas aquisições pretendem possibilitar a obtenção de melhores resultados na escola e também ajudar a criança/jovem a ordenar o pensamento em função do mundo em que vive.

Acreditando nesta interelação, não podemos tratar isoladamente cada parte deste processo, pois o cognitivo depende do afectivo, que influencia o psicológico, que está relacionado ao psicomotor, ao físico, ao emocional....Todos são igualmente importantes e processam-se simultaneamente.
A criança aprende continuamente, mas não necessariamente aquilo que tentamos ensinar-lhes de forma intencional. A relação ensino – aprendizagem nem sempre é linear e directa: nem tudo que se ensina, se aprende, e às vezes aprende-se coisas que não se pretendeu ensinar. É, portanto, necessário identificar que actividades são relevantes para modificar o comportamento da criança e despertar o seu interesse.

O nosso papel consiste em suscitar problemas adequados às capacidades da criança/jovem, e não tanto oferecer soluções para que ela memorize e repita. A relação entre a vida escolar e o quotidiano é o que constitui a vida da criança/jovem em idade escolar. É na interacção com seu dia-a-dia que ela desenvolve os seus valores, a sua crítica, a sua postura de vida, além da aquisição do conhecimento. Ao longo do processo de desenvolvimento vai conhecendo suas habilidades e talentos, colocando-os em prática e identificando o seu valor.

O objectivo resume – se, portanto, a ajudar as crianças/jovens a divertir-se e aprender, partilhando as suas descobertas. Estimulando-a a pensar criativamente para que possa transformar a agitação quotidiana em lições proveitosas para ela.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Sebastião da Gama ou o poema maior que a vida


Poeta português, nasceu em 1924 (Azeitão, Setúbal). Concluiu o curso de Filologia Românica ( só por curiosidade, filologia deriva do grego antigo Φιλολογία, que significa "amor ao estudo, à instrução") é a ciência que estuda uma língua, ou literatura, cultura, civilização, sob a óptica histórica, a partir de documentos escritos. Como dizia, terminou o curso na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1947, e ainda nesse ano iniciou a sua actividade de professor, que exerceu em Lisboa, Setúbal e Estremoz.

Sebastião da Gama ficou para a história pela sua dimensão humana, nomeadamente no convívio com os alunos, registado nas páginas do seu Diário. Atingido pela tuberculose morre em 1952 com 28 anos.


Gosto sempre de o referir, quando o assunto diz respeito ao que é aprender e, principalmente, ao que é ensinar. Sem qualquer pretensão... gosto apenas de pensar sobre a sua perspectiva. É de ler, o seu diário.


"O que eu quero principalmente é que vivam felizes".

Não lhes disse talvez estas palavras, mas foi isto o que quis dizer. No sumário, pus assim: "Conversa amena com os rapazes". E pedi, mais que tudo, uma coisa que eu costumo pedir aos meus alunos: lealdade. Lealdade para comigo, e lealdade de cada um para cada outro. Lealdade que não se limita a não enganar o professor ou o companheiro: lealdade activa, que nos leva, por exemplo, a contar abertamente os nossos pontos fracos ou a rir só quando temos vontade (e então rir mesmo, porque não é lealdade deixar então de rir) ou a não ajudar falsamente o companheiro.
"Não sou, junto de vós, mais do que um camarada um bocadinho mais velho. Sei coisas que vocês não sabem, do mesmo modo que vocês sabem coisas que eu não sei ou já esqueci. Estou aqui para ensinar umas e aprender outras. Ensinar, não: falar delas. Aqui e no pátio e na rua e no vapor e no comboio e no jardim e onde quer que nos encontremos."
Não acabei sem lhes fazer notar que "a aula é nossa". Que a todos cabe o direito de falar, desde que fale um de cada vez e não corte a palavra ao que está com ela.

Sebastião da Gama, Diário

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

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